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Da primeira tiragem de 100, só restam 19.

Fotografia alternativa não é só fazer um daguerreótipo ou uma impressão usando goma. A palavra “alternativa” carrega o micróbio da curiosidade para saber se alguma coisa, fora do padrão estabelecido, pode funcionar.
Quando fiz a postagem “Testando… 1… 2… 3… “  disse que se a “fórmula secreta” funcionasse iria aparecer aqui. Então, lá vai.

Da Goma dicromatada, peguei o dicromato , mas substituí a goma por cola PVA misturada com água. Do papel salgado peguei o nitrato de prata e o fixador, mas o fixador foi diluído em água. Ou seja, tudo para não dar certo. Porém…

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Quando imaginei juntar o nitrato de prata com o dicromato de amônia para obter cromato ou dicromato (?) de prata, perguntei a um químico como seria a equação dessa mistura e ele me disse que não seria nada pois os dois compostos não reagiriam um com o outro, e me deu toda a explicação do porquê. Explicação entendida e pronto não vai funcionar. Mas como nos primeiros testes alguma imagem se formou, então…

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Após vários ajustes a fómula final é a seguinte:

Cola PVA: meia colher de sopa diluída em 40ml de água

Nitrato de prata: 15 ml a 10%

Dicromato de amônia: 2 ml  (foi usado o dicromato comercial para serigrafia)
Uma vez misturados os componentes acima formam uma solução não muito homogênea com muita coisa em suspensão que deve ser agitada antes de ser aplicada sobre o papel.

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Os tempos de exposição são relativamente longos, mesmo com índices extremos de UV.

Tempos de exposição: Da esquerda para a direita. 15, 20, 25 e 30 minutos

Tempos de exposição: Da esquerda para a direita. 15, 20, 25 e 30 minutos.

A fixação foi feita em um banho de água mais fixador (50%:50%). Isso foi feito por conta de que nos primeiros testes, a forma tradicional de “revelação” do processo de goma não surtiu qualquer efeito sobre a cola PVA. Com a adição do fixador no banho foi notado que ao mesmo tempo que se fixava a imagem a mancha do dicromato simplesmente sumia sem deixar qualquer vestígio no líquido. Depois de cinco minutos nessa solução fixadora, outro banho de 10 minutos em água.

Outros dados: Exposição feita a céu aberto, sem nuvens. Índice UV: extremo. Negativo de papel encerado. Papel de suporte: Verge 180g ( manuseado com grande cuidado depois de encharcado.)

Apesar de ter consegui do uma imagem bem formada e estável, resta uma pergunta para a qual não tenho qualquer resposta, ainda: Se o nitrato e o dicromato não reagem entre si, o que acontece para que se consiga essas imagens? Alguma reação com o PVA? UV?. Quem conseguir uma explicação, por favor me avise.

 

Depois do digital e para valorizar o trabalho e diferenciá-lo, as cópias feitas em papel fotográfico tradicional começaram a receber a denominação de “Impressão em Gelatina de Prata”, quando na verdade são somente as tradicionais cópias, feitas da mesma maneira há mais de um século. É claro que a emulsão fotossensível pode ser feita de forma artesanal, todo o trabalho de revelação e viragem pode ser realizado de maneira a criar um trabalho único e bem distinto das cópias que eram feitas em tantos laboratórios profissionais e amadores, porém no fim de tudo, a tal da gelatina de prata é aquela mesma emulsão dos papeis da finada Kodak ou Ilford, Foma, Kentemere, etc., etc..

Então, sabendo que é possível preparar a emulsão fotossensível com sais de prata na cozinha de casa, por que não tentar fazer a mesma coisa para a química da cianotipia?

O primeiro passo foi identificar qual das fórmulas para solução única melhor se adaptaria ao experiência: Solução única de C.B.Talbot ou Solução única de Fisch (BROWN, G. Ferric and Heliographic Processes, páginas 60 e 61). Depois de alguns testes, optei pela fórmula de Fisch por ser acidulada e proporcionar uma gradação tonal maior. Abaixo segue a fórmula final com as modificações que fiz, destacadas

Gelatina incolor 12g

Água 100ml

Dissolva completamente a gelatina em água morna

Citrato Férrico Amoniacal (verde)  30g

Dissolva completamente o citrato

Adicione 2 gotas de Ácido Acético glacial

Amônia 30ml

Agite algumas vezes

Ferricianeto de Potássio 15g

Adicione  2ml de dicromato de amônia a 5%

 Complete com água até 200ml

Guarde na geladeira em um pote envolto em plástico preto. Para usar é só pegar a quantidade que desejar derreter em banho-maria. A gelatina de ferro usada para as impressões deste post foi feita há 6 semanas.

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Uma vez derretida a gelatina, sua aplicação é feita da mesma maneira que a da solução líquida.

Papeis para teste. "Limites" demarcados com fita crepe.

Papeis para teste. “Limites” demarcados com fita crepe.

Exposição normal a céu aberto, sem nuvens e com índice UV alto/extremo. Apesar do UV bem alto o uso de negativos de papel encerado determinou um tempo relativamente prolongado sob o sol. Cada exposição demorou 6 minutos.

Os primeiros 20 segundos de exposição. A caixinha preta mé o medidor de UV.

Os primeiros 20 segundos de exposição. A caixinha preta é o medidor de UV.

Com o uso de gelatina na solução “revelação” pode se tornar um problema por conta do descolamento de algumas partes da imagem. Isso é contornado com um banho inicial de 5 minutos em um litro de água e 20g de alumem – hidróxido de potássio-alumínio, para endurecer a gelatina. Para quem não conhece, é a tradicional pedra ume usada para ajudar a estancar sangramentos  no rosto por conta de barbeiros barbeiros com a navalha.

Vale a pena ainda mencionar que pelo fato se haver a adição de ácido acético, esse primeiro banho também servirá para que seja feita uma revelação ácida da imagem que ajuda a se obter uma gradação tonal maior.

O segundo banho é o normal da cianotipia tradicional.

Banho inicial com alumem

Banho inicial com alumem. O tom azulado da água é o sinal da “revelação ácida”.

Grãos de gelatina provenientes do excesso formado nas bordas.

Grãos de gelatina provenientes do excesso formado nas bordas.

Outra observação feita é que pelo fato da solução formar uma camada sobre o papel e não se entranhar entre as fibras as altas luzes passam a apresentar uma tonalidade azulada e as áreas de sombra podem perder um pouco do detalhamento. Isso, caso se queira, pode ser contornado com um banho alcalino forte ( 30g de carbonato se sódio em um litro de água). As imagens abaixo mostram o antes e o depois do banho alcalino. É bom lembrar que o controle nesse banho é puramente visual e deve ser seguido por, pelo menos, 10 minutos de lavagem em água corrente.

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No final de semana recebi um email com o seguinte assunto: Fotos Alternativas, e um pedido para publicação no blog.

Depois das checagens de praxe, abri as imagens. Todas bem compostas e com iluminação correta. Sombrias, góticas, porém não alternativas. O que o autor das fotos chamou de alternativo na verdade não passava da aplicação de filtros e camadas de texturas feito com algum programa de edição de imagens.

Já disse isso uma vez, mas  não custa repetir.

Fotografia alternativa tem a ver com o processo e não com o que está sendo fotografado.

Usar um processo histórico e já comercialmente abandonado, ( o filme está quase lá),  é fotografia alternativa. Filtro de envelhecimento do PS, não é.

Usar um processo mais moderno como o polaroid transfer ou temperaprint é fotografia alternativa. Camadas aplicadas com PS para adicionar texturas diferentes ao rosto de um modelo, não é.

Este blog está sempre aberto para mostrar trabalhos de outras pessoas que se dediquem à pratica e preservação desses processos históricos, não ortodoxos, experimentais, ou qualquer outro adjetivo que se queira dar e que se convencionou de chamar Fotografia Alternativa.

E como postagem sem imagem não tem muita graça…

Cianotipia. Rebaixamento com carbonato de sódio e viragem em  ácido tânico e amônia.

Cianotipia. Rebaixamento com carbonato de sódio e viragem em ácido tânico e amônia.

Lambe-lambe no Parque Farroupilha (Redenção), Porto Alegre

Pelo jeito que a tecnologia vai, a resposta é: Sim,sem sombra de dúvida.

Mas o pior é que além de alternativo, a prática da revelação e ampliação de fotografias P&B, por conta própria, está se tornando alguma coisa bem próxima da alquimia. ( Não vou nem falar de fotos a cores. Isso, já entra no terreno da alta magia.)

Me explico melhor. Antes bastava que se entrasse em qualquer loja de produtos para fotografia e saía-se com revelador, fixador, interruptor e papel fotográfico. Tudo muito fácil e tranquilo. Hoje tudo está bem mudado. Os grandes fabricantes desses produtos, ou já encerraram a produção, ou anunciam o fim. Os poucos que ainda se mantém, obviamente seguem as leis de mercado – Sendo os únicos, enquanto houver uma demanda, o preço sobe. ( Pior ainda naqueles lugares que importam, além do preço alto, também encaram um fisco esfomeado.)

Porém, como sempre, alguns poucos ao invés de seguir a manada, preferem caminhar ao som de outro tambor e escolhem manter vivo um conhecimento cada vez mais relegado ao que, agora, alguns mais apressados e menos informados, já se referem com passado romântico ou pré-história da fotografia.

Este post é simplesmente uma compilação de reagentes que podem ser usados por quem quiser se aventurar no preparo de sua própria química fotográfica.

Algumas fórmulas já estão na página de fórmulas Outras serão adicionadas para quem quiser sair da mesmice.

ATENÇÃO:

TODO O PROCEDIMENTO QUE ENVOLVA A MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS DEVE SER REALIZADO COM AS PRECAUÇÕES CABÍVEIS. CASO VOCÊ NÃO SAIBA COMO, OU NÃO SE SINTA SEGURO PARA FAZER, NÃO ARRISQUE.

Os Básicos

O mínimo que você deve ter para revelar filmes e papeis.

HIDROQUINONA

Cristais em forma de pequenas agulhas, pouco solúveis em água e de cor levemente cinza. É um agente revelador presente em praticamente todos os reveladores para filmes ou papeis. É responsável pelo  nível de contraste do material. Degrada-se sob a ação da luz, devendo ser guardada em frascos escuros.

METOL 

Também conhecido por Enol e vários outros nomes comerciais. Pó cristalino de cor que vai do branco (de melhor qualidade) ao acinzentado. Muito solúvel em água e muito empregado nas fórmulas de reveladores, atua sobre a densidade do revelado. Deve ser utilizado basicamente  em meio alcalino. Pode ser usado isoladamente, mas normalmente tem sua eficiência grandemente aumentada quando combinado com a hidroquinona.

CARBONATO DE SÓDIO

Agente alcalinizante para a preparação de reveladores e viragens. Pode ser encontrado sob a forma de pó branco ( mono-hidratado) ou de cristais (deca-hidratado). A utilização de cada forma obedece a equivalência de 3 pôr 8, ou seja: 3 unidades do pó equivalem a 8 unidades de cristais.

BROMETO DE POTÁSSIO

Cristais brancos a translúcidos, muito solúveis em água.  Utiliza-se como retardador na formulação de reveladores para a redução na formação de véu. Também usado como um dos componentes de banhos de branqueamento.

SULFITO DE SÓDIO

Muito solúvel em água, e que se pode apresentar sob duas formas: anidro ou hepta-hidratado, A utilização de cada forma obedece a equivalência de 1 pôr 2, ou seja: 1 unidade do anidro equivale a 2 unidades do hepta-hidratado. Utiliza-se como conservante de reveladores e fixadores e como eliminador  tiossulfato na fase de lavagem.

ÁCIDO ACÉTICO

Ácido fraco com acentuado cheiro a vinagre, solúvel em água em todas as proporções. Quando concentrado solidifica por volta dos 16º C, razão por que é conhecido como ácido acético glacial. Para fins fotográficos deve ter uma concentração de 28 %. É um acidulante de uso geral que se utiliza, principalmente,  na preparação dos banhos de interrupção, na concentração de 2 %. Pode, também, integrar algumas formulas de inversão, fixadores endurecedores, de branqueadores e de soluções de viragem. É um produto corrosivo e deve ser manipulado com cuidado sob pena de graves irritações na pele, nos olhos ou nas vias respiratórias. Os seus vapores são inflamáveis, pelo que os frascos devem ser mantidos afastados das chamas. (Pode ser substituído pelo ÁCIDO CÍTRICO  –  Também um ácido fraco, sólido, cristalino, translúcido e bastante solúvel em água.  Não apresenta risco especial, a não ser para os olhos, que poderão ficar irritados quando em contato com suas soluções.)

TIOSSULFATO DE AMÔNIA / TIOSSULFATO DE SÓDIO

Também conhecidos por hipossulfito de amônia e hipossulfito de sódio. Produtos muito solúveis em água. Mbos utilizados nas fórmulas de fixadores. O de sódio foi a agente fixador mais amplamente utilizado na fotografia porém, comercialmente, foi substituído pelo de amônia que, com menores concentrações possibilita uma redução no tempo necessário para a fixação da imagem.

Com os reagentes acima, quem desejar se aventurar, tem tudo o necessário para fazer sua própria química fotográfica, podendo preparar praticamente todas as formulações comerciais que já não estão mais disponíveis, além, é lógico, da possibilidade de criar o seu próprio revelador para testar esse ou aquele efeito imaginado.

Sofisticando um pouco.

Os reagentes abaixo não são indispensáveis e somente valem a pena se você realmente quiser ir mais fundo.

ÁCIDO BÓRICO

Ácido muito fraco utilizado em algumas fórmulas de reveladores de grão fino, nos banhos de interrupção e em fixadores endurecedores.

ÁCIDO CLORÍDRICO

É um ácido forte, muito corrosivo e que liberta vapores irritantes. Requer cuidados especiais de manipulação, pois pode causar queimaduras graves quando em contacto com a pele e olhos, ou quando inalado. Emprega-se nos processos que requeiram soluções muito ácidas tais como viragens e intensificações.

ÁCIDO OXÁLICO

Moderadamente solúvel em água. Venenoso. Utiliza-se em algumas formulas de banhos de viragens e como conservante de reveladores. Decompõe-se lentamente sob a ação da luz devendo ser guardado em frascos escuros.

ÁCIDO SULFÚRICO

Ácido muito forte, extremamente corrosivo e que ataca rapidamente as substâncias orgânicas (em presença de um oxidante, como o permanganato de potássio, pode dar origem a combustões espontâneas de substâncias orgânicas, tais como papéis ou tecidos).  Utiliza-se em solução diluída como acidulante de fixadores, nos processos de inversão e de viragem.

ALÚMEN DE POTÁSSIO

Quimicamente é o sulfato de alumínio e potássio, também conhecido unicamente por alúmen.  É um endurecedor da gelatina. Utilizado principalmente na composição de  fixadores endurecedores e banhos de viragem.

AMIDOL

Dicloreto de 2,4-diaminofenol. Cristais brancos, muito finos e pouco solúveis em água. É utilizado como agente revelador, se bem que as suas soluções se deteriorem rapidamente.

BISSULFATO DE SÓDIO

Muito solúvel em água. Utiliza-se na formulação de banhos de viragem.

BISSULFITO DE SÓDIO

Muito solúvel em água. Utiliza-se como conservante de reveladores e também  na composição de fixadores ácidos e banhos de interrupção, onde pode substituir o metabissulfito de potássio. Também é utilizado em processos de viragem.

BÓRAX

Também conhecido por tetraborato de sódio, ou somente por borato de sódio.  Alcalinizante, utilizado na composição de reveladores grão fino e em alguns banhos de viragem.

CITRATO FÉRRICO AMONIACAL ( Verde)

Utiliza-se nos processos de viragem para azul.  É um produto sensível à luz, pelo que deve ser mantidos em recipientes escuros.

CITRATO DE POTÁSSIO

Solúveis em água. A sua solução aquosa conserva-se mal. Utiliza-se em formulas de viragem para vermelho à base de cobre.

CLORETO DE OURO

Cristais castanho amarelados, deliquescentes e muito solúveis em água. A solução aquosa decompõe-se quando exposta à luz, pelo que deve ser conservada em frascos escuros. Substância principal nos processos de viragem a ouro.

CLORETO DE SÓDIO

Sal  de cozinha. Empregado em alguns reveladores de grão fino, como aditivo nos processos de viragem, em branqueadores e como auxiliar na eliminação do tiossulfato residual durante a fase de lavagem.

DICROMATO DE POTÁSSIO/AMÔNIA

Também conhecidos por bicromatos.  Oxidantes extremamente enérgicos, que se utilizam na preparação de banhos de enfraquecimento, branqueadores e intensificadores. A presença de ácido sulfúrico concentrado potencia as suas características oxidantes, a ponto de poder originar combustão espontânea de pequenas peças de papel ou de tecido.

FENIDONA

1 fenil-3-pirazolidona. É um produto cristalino branco, ligeiramente solúvel em água, que se utiliza como agente revelador, e que substitui vantajosamente o metol, dado usar-se em menores concentrações e não apresentar os efeitos nocivos deste sobre a pele. É utilizado em alguns reveladores da Ilford.

FERRICIANETO DE POTÁSSIO

Solvente da prata metálica, pelo que se utiliza na preparação de branqueadores e na formulação de banhos de viragem. É um produto sensível à luz e deve ser conservado em frascos escuros. Evitar o contato com ácidos fortes ou  aquecidos, pois se decompõem formando ácido cianídrico ou cianetos, extremamente venenosos.

GLICINA

Ácido p-hidroxi-fenilamino-acético. Pouco solúvel em água, mas solúvel em solução de sulfito de sódio. É um agente revelador utilizado para reveladores de grão fino.

HIDRÓXIDO DE SÓDIO

Soda cáustica. Deliquescente e absorve o dióxido de carbono presente no ar, deteriorando-se rapidamente, devendo ser mantido em frascos bem fechados. É um alcalinizante muito forte, muito corrosivo e que liberta grandes quantidades de calor quando se dissolve em água.  Usa-se como alcalinizante de reveladores e em soluções de viragem.

IODETO DE POTÁSSIO

Muito solúvel em água.  Utiliza-se em banhos de branqueamento e de intensificadores.

METABISSULFITO DE POTÁSSIO

Muito utilizado como conservante de reveladores e como acidulante em banhos de paragem e em  fixadores.

NITRATO DE PRATA

Utilizado na preparação de intensificadores e banhos de viragem. Escurece rapidamente em presença da luz e, em especial, se também estiver presente matéria orgânica, devendo ser mantido em frascos muito escuros.

PIROCATECOL

Pirocatequina ou catecol. Substituto para hidroquinona em reveladores.

PIROGALOL

Ácido pirogálico, ou simplesmente por piro. É utilizado como agente revelador de alta energia. Venenoso.

SELÊNIO 

Usado nos processos de viragem conhecidos por “viragem a selenio”, em que a prata metálica é convertida em seleneto de prata, extremamente resistente às agressões do meio ambiente. Venenoso.

SULFATO DE COBRE

Utiliza-se em banhos de viragem para vermelhos à base de cobre.

TIOCARBAMIDA

Conhecido também pelo nome de tioureia. Utilizada banhos de viragem para sépia. Tóxico.

Existem outros reagentes que também poderiam fazer parte dessa lista, porém, por serem extremamente tóxicos, prefiro omiti-los.

 

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