Durante mais de dez anos Talbot manteve o direito de patente de seu processo fotográfico da calotipia, também chamado de talbotipia. Isso o levou a processar, sem muito sucesso, vários fotógrafos sob a alegação que as imagens produzidas por eles eram feitas de acordo com o seu processo original. (Na maioria das vezes eram mesmo, mas com pequenas alterações de procedimento, compostos e percentuais.)
A exigência de Tabot de certa maneira atrasou o a popularização de seu processo, porém contribuiu de forma decisiva para que fotógrafos franceses, como Le Gray, desenvolvessem, a partir do processo original, novos métodos para a execução de seus negativos.
Por pressão da Royal Society e de sua mãe, no início da década de 1850, Talbot abre mão de seu direito de patente sobre a calotipia. Um pouco tarde, talvez, pois o negativo de vidro feito com colódio úmido de Archer já estava começando a dominar o mercado.

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