Só pensando.
1 – Colecionadores sempre existiram. Colecionar objetos parece ser um traço humano. Mais forte em uns do que em outros, mas sempre presente. Da coleção de chaveiros e caixinhas de fósforo, até cartões de telefone e selos. Tudo é, e tudo pode ser colecionável.
2 – Com as câmeras fotográficas nosso comportamento não é diferente. Muitos têm a primeira câmera guardada até hoje (Eu!!! Kodak Rio-400), e outros ainda guardam e conservam aquela câmera preferida (Eu, de novo. Asahi Pentax Spotmatic-II). Mas isso ainda não é coleção.
3 – Depois que a fotografia se tornou indústria, cada modelo de cada fabricante passou da escala de algumas dezenas para a casa dos milhares de exemplares, portanto colecionar câmeras fabricadas a partir desse momento não é investimento, é prazer. Investimento só se você conseguir encontrar a preço de banana uma Giroux Daguerreotype, fabricada em 1839.

4 – Câmeras fotográficas são produtos industriais e como tal sujeitos a quebras e desgastes decorrentes de uso. Câmeras quebradas são ajuntamento e não coleção. Gaste seu dinheiro em com aquela câmera que funciona e você, se quiser, pode usar.
5 – Procure saber a história de cada fabricante. Isso ajuda a saber se aquela câmera que você está pensando em comprar foi feita em um momento de sufoco financeiro ou não. Isso pode ser importante quanto ao material empregado e os controles de qualidade da marca.
6 – Nas décadas de 1940 e 1950 as câmeras eram europeias. Nos anos 1960 e 1970 é a vez das japonesas. Daí para frente virou zona com a proliferação das saboneteiras.
7- Leica e Hasselblad são de outra dimensão e, acredite, a Canon era segunda linha, atrás das Nikon, Pentax, Olimpus e Minolta.
8 – Não são só câmeras de filme. A Mavica já é peça colecionável.
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