Em 1855, Thomas Sutton, publicou uma brochura com um título bem ao gosto dos pioneiros da fotografia do século XIX. “A NEW METHOD OF PRINTING POSITIVE PHOTOGRAPHS BY WHICH PERMANENT AND ARTISTIC RESULTS MAY BE UNIFORMLY OBTAINED.”, que traduzido é: “ UM NOVO MÉTODO PARA IMPRESSÃO DE FOTOGRAFIAS POSITIVAS PELO QUAL RESULTADOS PERMANENTES E ARTÍSTICOS PODEM SER UNIFORMEMENTE OBTIDOS.”
Pela época de sua publicação, poderia ser somente mais uma das inúmeras variações para impressões feitas em papel salgado se não fosse uma diferença fundamental. Ao contrário de todos os outros processos que dependem da formação de um haleto de prata qualquer, o processo proposto por Sutton dispensa o uso de qualquer tipo de sal, ou seja não são usados cloretos, iodetos ou brometos para a formação do haleto fotossensível.
O elemento orgânico usado no papel é o soro de leite, sensibilizado com uma solução fraca de nitrato de prata e ácido acético glacial. A imagem que se forma, ao contrário dos outros “processos salgados”, não depende do ultra violeta e é parcialmente latente tendo que ser revelada com uma solução saturada de ácido gálico.
Também é interessante notar que Sutton, ao contrário de muitos outros, não deixou de aprimorar seu processo, no ano seguinte, apresentou algumas alterações ao mesmo no seu PHOTOGRAPHIC NOTES, publicado por ele mesmo.
NA PRÓXIMA POSTAGEM, O PROCESSO.
4 comentários
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12/09/2018 às 17:25
marcia
E claro que qd falei p eles desse processo, eles piraram de excitação…. kkkkkkk professora hiperativa, alunos tanto quanto a mesma……. kkkkkkkk Mas como falastes no texto, FRISEI BEM, a lentidao do processo na fase de filtragem…. para fins de comprovação visual e prática, faremos testes com diferentes tipos de leite aos quais eles tem acesso, inclusive o tal longa vida de caixinha. Um alno me disse que encontrou soro de leite em caixa no mercado outro dia. O preço é deveras beeeeeeeeeeeeeeeeeem mais baixo. Se dar´certo não sei, mas é uma forma de ir atiçando a curiosidade deles, e tbm p q aprendam a fazer anotações e desenvolver a experimentação. claro que os produtos q são “químicos” mesmo, Já os avisei que somente adultos podem adquirir.
12/09/2018 às 17:13
marcia
Fabio, conhece algum produto equivalente p substituir o acetico glacial e o galico? Tipo de farmácia, jardinagem, piscina e por aí vai? Pela pesquisa que estou a fazer, fazem correlação do gálico com a planta hamamelis. Como trabalho em escola, qt mais “natural” melhor. As crianças p quem estou a ensinar cianotipia, ficam assombradas com a “culinária química” e claro aproveio p fazer a correlação e os avisos necessários qt ao cuidado e o “perigo” escondido nesse meio.
15/09/2018 às 8:57
alternativafotografica
Bom dia, Márcia
O ácido acético glacial pode ser substituído por vinagre de mesa, que também é ácido acético, só que menos concentrado. (Use o vinagre branco)
Quanto ao ácido gálico, não tem jeito.
12/09/2018 às 17:06
marcia
De minha parte so posso dizer que apesar de “tediosa” , será deveras divertida…. Estou acostumada a fazer coalho… Ou pelo menos me lembro de minha mãe fazendo algo do tipo qd era criança….. o resultado era um doce de leite delicioso….. emborrachado e com aparência de pedras da lua….. Só tenho que ser detetive e encontrar leite de vaca…… Direto da vaca. Kkkkkkkkkkkkk