Para preparar uma nova série de postagens, um pouco da história de um nome que será repetido com frequência.
Thomas Sutton (1810 – 1875), inglês, fotógrafo, inventor e autor de várias obras técnicas sobre fotografia, apesar de suas  contribuições, talvez seja um dos menos conhecidos e celebrados pioneiros da fotografia.

Pouco se sabe de sua vida antes de se graduar, em 1846, em Cambridge, onde estudou arquitetura.
O efetivo envolvimento de Sutton com a fotografia se inicia em 1847 quando, sob o patrocínio do Príncipe Alberto, marido da Rainha Vitória, e juntamente com o fotógrafo francês Blanquart-Evrard cria, na ilha de Jersey, uma empresa para a produção de cópias a partir de negativos feitos pelo processo da calotipia. Em 1848, ainda com Blanquard-Evrard, funda o Photographic Notes que será publicado por ele pelos próximos 11 anos.
Entre seus trabalhos mais conhecidos estão: The Calotype Process. A Handbook to Photography on Paper e A New Method of Printing Photographs, by Which Permanent and Artistic Results May Be Uniformly Obtained. Ambos publicados em 1855. Em 1858, publica ainda, o Dictionary of Photography.
Em 1859, ele projeta uma das primeiras câmeras panorâmicas com uma lente grande angular. A curiosidade desse projeto é a utilização de uma esfera de vidro cheia de água como lente, sendo capaz de cobrir um ângulo de 120 graus. Dois anos mais tarde, em 1861, cria a primeira câmera SLR. (Você, todo contentão com sua Canon, tem nas mãos um conceito desenvolvido há 157 anos).

Câmera panorâmica

SLR

Além de inventor e escritor Sutton também era fotógrafo. Foi ele que executou para James Clerk Maxwell uma demonstração de sua ideia para se obter uma fotografia em cores. (O princípio da síntese de três cores para reproduzir todas as cores de Maxwell ainda hoje é utilizado, inclusive nos sensores digitais).

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