Como já disse no post anterior, a fotografia é antes de tudo uma técnica. Independentemente do tema, ou do objeto, ou do processo utilizado para transformar o que é visto pelos olhos e interpretado pelos olhos do fotógrafo em algo permanente, o ponto inicial para sua execução será sempre um procedimento técnico.
Segue a primeira tabela de testes realizados com o medidor de UV com a anotação das voltagens geradas e as condições das tomadas.
Data: 09/05/2016.
Céu aberto. Nebulosidade leve com pequenos trechos mais intensos.
Índice oficial de UV: Alto
As leituras foram feitas com o aparelho na mesma posição para não haver influência do sensor em relação a posição do sol no momento da leitura.
As leituras foram feitas em intervalos de uma hora, entre as 10 e as 14 horas. Esse intervalo foi escolhido por ser a melhor janela para a exposição ao UV solar para fins de impressões que usem processos alternativos.
A cada hora foram feitas duas leituras. A primeira para a incidência no sensor e a segunda com a utilização de uma placa de vidro com 1 mm de espessura. Isso foi feito por conta de ser o vidro componente obrigatório de qualquer aparato usado para fazer as exposições.
Hora | Leitura direta | Leitura com placa de vidro 1mm | Diferença percentual entre as duas leituras |
10:00 | 399 mV | 197 mV | 49% |
11:00 | 555 mV | 267 mV | 48% |
12:00 | 583 mV | 287 mV | 49% |
13:00 | 485 mV | 235 mV | 48% |
14:00 | 288 mV | 148 mV | 51% |
A variações podem ser resultado da própria variação da nebulosidade. Com exceção, talvez , da última tomada por conta da inclinação do sol ( variação da nebulosidade + espessura da placa de vidro )
A perda de energia por conta do milímetro do vidro pode ser considerada, para efeitos práticos, como sendo de 50%. Isso Não implica dizer que se for utilizada uma placa de 2 mm a perda será de 100%. Novas leituras deverão ser feitas com placas de 2 e 3 milímetros.
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