Chega dessa discussão se é ou não é!

Depois que a Leica e a Hasselblad entraram no mercado digital não há mais sentido ficar discutindo que o filme isso, o filme aquilo. O mundo é digital e o filme (e as respectivas câmeras que o usam) é alternativo.
É claro que o filme não morreu, mas definhou até o ponto de só restarem poucas opções de emulsão no mercado e uns poucos  pequenos fabricantes. A honrosa exceção fica por conta da Ilford, que apostou no nicho de mercado que se formou pelos que viveram a experiência de ver uma imagem se formando sobre uma folha de papel e pelos mais novos, que têm a sorte de se deixarem seduzir pela luz vermelha e pelo cheiro de ácido acético.

Assim como todos os processos fotográficos históricos, o filme cedeu lugar para o digital que, em algum tempo futuro, cederá o lugar para o que vier.

Agora resta saber o que fazer com todas aquelas câmeras que estão esquecidas nas gavetas e armários. Na verdade a maioria delas será simplesmente jogada no lixo, sem a menor cerimônia. Outras, com um pouco mais de sorte, terminaram na coleção de algum apaixonado e aqui, vale a pena lembrar dois pontos. O primeiro é que uma câmera fotográfica é um objeto industrial produzido em grandes quantidades, exceto pelas câmeras dos primeiros tempos da fotografia, não tem valor de mercado significativo. E o segundo é que para ser colecionável deve estar funcionando. Uma Xereta quebrada só serve para reciclagem e mais nada.

Beleza, então! Vamos colecionar. Mas você (fotógrafo) não deve só querer juntar câmeras, certo? Saber um pouco mais sobre cada peça talvez seja interessante. Vai que se encontra uma dessas aí em baixo.

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Qual o fabricante?…  Nacionalidade?… ?… ?…. ?
É uma Belco Beltica. 35mm. Uma das primeiras câmeras fabricadas no pós guerra pela finada Alemanha Oriental.
Se quiser saber mais ou precisar identificar e saber a história de alguma câmera clique aqui.

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