Quem ainda faz suas fotografias com filme sabe do ciúmes e do cuidado que se tem com os negativos. Para alguns isso beira a adoração religiosa. Um negativo perdido é uma fotografia que nunca vai acontecer. Porém, em tempos digitais isso não é mais uma preocupação. Tudo bem, proteger os arquivos com tantos back-ups quantos forem possíveis, guardá-los em TIFF , etc., etc. já é uma preocupação dos que querem preservar suas imagens – seus “originais”.
O registro fotodigital, sendo mais uma ferramenta ( poderosa) a disposição dos fotógrafos, permite alguns vôos antes impensáveis para a maioria dos que gostam de tentar e testar. A perda do precioso negativo, do “original” já não precisa assombrar a mais ninguém.
Abaixo, um exemplo feito com um negativo de acetato, impresso com jato de tinta, amassado junto com uma lixa média para madeira. No lado esquerdo da imagem, o original, e a direita o resultado da “operação”.
Por conta do amassado do acetato e do pouco peso do vidro usado no “sanduíche”, não houve contato integral entre o negativo e o papel sensibilizado, daí a pouca definição em alguns setores da imagem.
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