O título desse post é justamente o que é sugerido. Em tempos de digital não há por que não se usar essa ferramenta.
Já foi dito em outros posts que os negativos que se utilizam para a execução das cópias com os processos alternativos devem ser do mesmo tamanho da imagem final desejada.
Então segue aqui um pequeno passo-a-passo para a obtenção de um negativo adequado para uma cianotipia.
A partir do arquivo digital original, a primeira etapa é conversão da imagem para uma escala de cinza, (em bom português, preto e branco). Nesse novo arquivo p&b são feitos os ajustes de brilho e contraste julgados necessários.
Feito isso a imagem p&b deve ser transformada em uma imagem negativa. (Fácil. Dois ou três cliques no mouse). No entanto isso pode ser um pouco mais refinado para que seja obtido um melhor resultado.
Cada processo alternativo tem sua própria característica. Um negativo trabalhado para cianotipia não renderá o mesmo resultado se utilizado para goma dicromatada ou platinotipia, assim, são necessários pequenos ajustes no negativo para que esse possa ser utilizado com eficiência de acordo com o processo escolhido.
Esses ajustes são, em sua maioria, relacionados com a densidade do negativo. Vale aqui lembrar que estamos falando de processos extremamente lentos para os padrões atuais da fotografia e mais, que não trabalhamos com luz branca e sim com UV. Assim, esses ajustes vão sendo feitos caso a caso.
No entanto existe uma forma de padronizar esses ajustes por meio da aplicação de parametros médios para cada processo. (No Photoshop – curvas).
Abaixo a sequência, da imagem original até a aplicação da curva média para cianotipia.

Imagem original

Conversão para p&b e ajustes

Negativo p&b

Negativo com aplicação de curva específica para cianotipia
Note a diferença entre os dois negativos.
Para baixar a curva do negativo para cianotipia e também para outros processos, visite o site www.alternativephotography.com
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