Dando continuidade aos experimentos de Niépce, com quem havia se associado, o pintor e inventor francês Louis Jacques Mandé Daguerre terminou por, a partir do caminho iniciado por Niépce, aperfeiçoar o que foi o primeiro processo fotográfico viável, batizando-o de daguerreotipia.

Daguerre
Conta-se que, em 1835, sua descoberta se deveu a um acaso. Tendo guardado uma placa de cobre revestida de prata sensibilizada com iodo, já exposta, mas sem apresentar qualquer vestígio de imagem, em um armário, no dia seguinte pode perceber uma imagem revelada. Eliminando um a um os produtos que estavam guardados no memso armário terminou concluindo que a imagem latente havia sido revelada pela ação do mercúrio.
Nos anos seguintes o processo foi sendo aperfeiçoado, com a diminuição do tempo de exposição e a fixação da imagem até que, em 1839, em troca de uma pensão vitalícia para si e outra para o filho de seu antigo sócio (Niépce), Daguerre vende seu invento ao governo francês que o torna público.
Com a daguerreotipia a fotografia deixou o campo da experimetação e deu o primeiro passo em direção a um processo técnico bem definido. Apesar da riqueza de detalhes das imagens produzidas a daguerreotipia, por ser um processo de formação de imagem positiva não permitia a confecção de cópias, além disso, as imagens também eram invertidas.
Apesar de sua importância como processo pioneiro, em pouco tempo deixou de ser praticada em favor da calotipia de Talbot que utilizando o princípio de negativo/positivo permitia inúmeras cópias a partir de um único negativo.
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