Aviso aos navegantes.

Hoje, quando a maioria das pessoas fala em fotografia não lhes passa pela cabeça outra imagem que não aquela feita com uma câmera digital e que, depois de tratada com algum programa de edição de imagens, fica guardada dentro do HD do computador como um arquivo de zeros e uns. No entanto, são poucos, inclusive no meio profissional da fotografia, que sabem alguma coisa da história da fotografia.

Minha intenção com esse blog é lembrar que a fotografia não nasceu com o sensor digital da Sony e nem mesmo com os filmes de segurança da Kodak, mas é uma aventura que se iniciou ainda na primeira metade do século XIX e ao longo de todo esse tempo, com os acertos e erros de muitas pessoas, veio se aperfeiçoando até chegar onde estamos.

Papel salgado, cianotipia, goma bicromatada, papel albuminado, papel de cloreto de prata, exposições na luz do sol, cópias por contato, emulsões caseiras, reveladores alternativos, etc, etc. Todos esses termos fazem parte da história da fotografia e não devem ser esquecidos sob pena de se perder as possibilidades criativas de cada um deles, individualmente ou combinados com os 10 MP da sua reflex digital.

Este blog não é para criticar a tecnologia digital mas, talvez, seu uso excessivo; nem ser um ponto de encontro de saudosistas porém, dar conhecimento de que os processos tradicionais ainda apresentam inúmeras possibilidades criativas.

Este blog é para falar sobre a história da fotografia; descrever os processos fotográficos praticados ao longo do século XIX e outras técnicas alternativas, mostrando as possibilidades de uso dos mesmos e, finalmente, sempre que possível, informar, para quem quiser entrar nesse mundo jurássico, quais as “novidades” para a prática da fotografia não digital.

Fica aqui então meu primeiro post e meu aviso aos navegantes.

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